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Síndrome de Mondor associada à mamoplastia de aumento: relato de caso

RESUMO

A forma mamária da síndrome de Mondor é uma afecção rara e autolimitada que se caracteriza pela tromboflebite de veias superficiais da mama. Entender tal síndrome é de suma importância para o diagnóstico correto e o tratamento preciso e não iatrogênico, tendo em vista apresentar considerável relação com o carcinoma mamário. Esse relato de caso retrata o surgimento da síndrome de Mondor em uma paciente jovem de 22 anos, após uma mamoplastia de aumento. O sinal característico da afecção, o cordão fibroso, manifestou-se na mama direita a partir do vigésimo terceiro dia de pós-operatório, desaparecendo por completo após 10 semanas. O diagnóstico foi dado pelo cirurgião plástico que acompanhou a paciente mediante anamnese e exame físico, sem a urgência de um exame complementar, como a mamografia. Vale ressaltar que tal afecção rara pode acometer o sexo masculino - em menor frequência - e afetar outras regiões, como o pênis e o escroto. Ademais, é salutar reconhecer e diagnosticar a síndrome de Mondor, visto que as cirurgias com o fitoestético estão em constante crescimento na atualidade, com o escopo de conduzir os pacientes da melhor forma para um tratamento eficaz e menos invasivo (exceto na presença concomitante de câncer de mama, por exemplo), além de tranquilizá-los a respeito da afecção.

Descritores:
Mama; Tromboflebite; Fibrose; Mamoplastia; Relatos de casos

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