RESUMO
Introdução:
O trauma é definido como um agravo que leva a alterações na estrutura do indivíduo por causa da troca de energia entre os tecidos e o meio. Por causa da sua localização, o esqueleto maxilofacial é comumente acometido por traumas. Além disso, os estudos existentes que buscam abordar a temática comumente a abordam de maneira fragmentada, focada apenas em uma estrutura óssea. Portanto, o presente estudo foi proposto como tentativa de minorar essa lacuna existente na literatura hodierna.
Métodos:
A busca foi realizada nas plataformas PubMed, LILACS e Cochrane Library utilizando os descritores: “biomechanical phenomena”, “facial injuries” e “fractures, bone”, encontrando 321 artigos. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados nos últimos 5 anos, disponíveis integralmente, nos idiomas inglês ou português. Após a utilização desses filtros foram encontrados 50 estudos, e após leitura analítica do título e do resumo disponível, foram excluídos 44 estudos.
Discussão:
A mandíbula é mais vulnerável aos impactos laterais do que frontais, evidenciou-se que nos impactos laterais a maior força de estresse era exercida em estruturas ipsilaterais ao impacto. Também se demonstrou que a ausência parcial ou total de dentição apresentavam maiores forças de estresse ao côndilo. Na órbita há principalmente fraturas de borda e fraturas de globo/assoalho. A primeira são fraturas que tendem a ser menores e dispostas anteriormente, já as de assoalho, seria o inverso.
Conclusão:
Em suma, existem vários fatores que podem influenciar na ocorrência do trauma de face, dentre elas estão os fenômenos biomecânicos envolvidos.
Descritores:
Fenômenos biomecânicos; Ossos faciais; Traumatismos faciais; Fraturas ósseas; Cirurgia bucal.