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Reconstrução da parede torácica após a ressecção de extensos tumores

RESUMO

Introdução:

Nos estágios finais da reconstrução torácica, consequente a exéreses tumorais, são necessários procedimentos complexos e implantes. O que requer cuidados multidisciplinares, com a participação dos cirurgiões torácicos, plástico, radiologista e fisioterapeuta. O objetivo foi descrever as opções de reconstrução torácica após ressecção de neoplasia, realizado no Hospital Sarah Brasília.

Método:

Estudo retrospectivo de reconstrução torácica em tempo único, após excisão de tumor, fisioterapia respiratória com ventilação não invasiva e exercícios.

Resultados:

Entre 2007 a 2012 foram operados 10 pacientes, sete homens e três mulheres; idade 10 a 31 anos; oito apresentavam tumores torácicos metastáticos (osteosarcoma, sinoviosarcoma, Fibrosarcoma epitelioide esclerosante e Rabdomiosarcoma) e dois originários da parede torácica (fibromatose e condrosarcoma). Observou-se boa evolução no pós-operatório imediato, com extubação ao final da cirurgia, retirada do dreno torácico entre 5° e 8° PO. As complicações foram: atelectasia (10%), recorrência tumoral (10%), e óbito em 3 (30%) casos .

Conclusão:

Foi possível a reconstrução torácica em tempo único utilizando tela de polipropileno, polimetilmetacrilato e retalhos musculares, com recuperação precoce da função pulmonar e baixo índice de complicações imediatas.

Descritores:
Reconstrução torácica; Tumor torácico; Polimetilmetacrilato

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