O cultivo de arroz irrigado pode contribuir com a emissão de metano (CH4), em razão das condições anaeróbicas, após o alagamento do solo. Alternativas ao alagamento contínuo da irrigação na cultura do arroz têm sido desenvolvidas a fim de mitigar o efluxo de CH4 para a atmosfera. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do regime de irrigação contínua, intermitente e por banhos no efluxo de CH4 em arroz irrigado. Para tal, foi conduzido um experimento no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, durante os anos agrícolas 2007/2008 e 2009/2010. Os tratamentos consistiram em irrigação contínua e intermitente, em 2007/2008, e irrigação contínua, intermitente e por banhos, em 2009/2010. A prática da irrigação intermitente é eficiente em abrandar o efluxo de CH4 no cultivo do arroz irrigado, quando as condições climáticas permitem a ausência da lâmina de água durante o cultivo. A eficiência em suavizar o efluxo de CH4 pelo manejo intermitente da irrigação na cultura do arroz depende das condições eletroquímicas do solo, durante a intermitência dos ciclos de alagamento da cultura.
gás de efeito estufa; irrigação por alagamento; irrigação intermitente; potencial redox
