Este estudo teve por objetivo realizar uma revisão sobre as estimativas dos custos da erosão do solo um levantamento de fundamental importância diante das discussões sobre sustentabilidade ao redor do mundo. Para isso, foram elencadas pesquisas sobre os efeitos on-site e off-site e seus respectivos custos. Essas estimativas apontam o montante de recursos gastos com o processo de degradação dos solos, criando um senso comum sobre a necessidade de sua conservação: os custos on-site, porque alteram diretamente a unidade produtiva; e os off-site, porque geram ônus ao meio ambiente, à economia e à sociedade. Além disso, as estimativas dos custos da erosão do solo contribuem para alertar produtores, sociedade e governo sobre a busca de medidas e ações para seu controle. Entre as diferentes estimativas dos custos da erosão do solo, realizadas entre 1933 e 2010, a maior foi de 45,5 bilhões de dólares ao ano, para a União Europeia. Nos Estados Unidos, os valores chegam a 44 bilhões de dólares ao ano. No Brasil, no Estado do Paraná, atingem 242 milhões de dólares ao ano, e no Estado de São Paulo, 212 milhões de dólares ao ano. Esses valores mostram, acima de tudo, que medidas conservacionistas devem ser tomadas para que o sistema de produção agropecuário seja sustentável.
degradação do solo; perdas on-site e off-site; desenvolvimento sustentável
