A disposição do lodo de esgoto, estabilizado e tratado, em solos tem se mostrado uma alternativa viável, uma vez que pode ser feita com baixo custo e sem provocar impactos negativos, contribuindo também para o restabelecimento das características originais de alguns solos que sofreram processos de degradação. Com o objetivo de avaliar o uso de dosagens (0, 20, 40 e 80 Mg ha-1) de um composto orgânico de lodo de esgoto e resíduos de roçagem na recuperação de um solo decapitado, pelo seu efeito nos atributos físicos do solo e revegetação com espécies nativas, realizou-se um experimento em Mogi-Guaçu - SP. Concluiu-se que as dosagens de lodo de esgoto compostado não modificaram os atributos físicos analisados no solo do local e que a altura e o diâmetro médio das plantas do reflorestamento escolhido não sofrem influência das dosagens crescentes de composto de lodo de esgoto no solo decapitado, independentemente do grupo sucessional.
resíduos sólidos; reflorestamento; solo degradado