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Compatibilidade e formação de Ectomicorrizas entre Isolados de Pisolithus e Eucalyptus spp

Vinte e nove isolados do fungo ectomicorrízico Pisolithus sp., de diferentes regiões geográficas e hospedeiros, foram testados quanto à capacidade de formar ectomicorrizas em plântulas de Eucalyptus grandis e E. urophylla sob condições de casa de vegetação. Os isolados apresentaram grande variação na capacidade de formar ectomicorrizas com ambas as espécies de eucalipto. Todos os isolados originalmente obtidos de Eucalyptus, 9 originalmente obtidos de Pinus spp. e dois isolados de hospedeiros desconhecidos formaram micorrizas com E. grandis e E. urophylla. A taxa de colonização radicular dos isolados originalmente obtidos de Pinus e dos isolados de hospedeiros desconhecidos variou de 0 a 5,2 %. A taxa de colonização para esses isolados foi menor do que as obtidas para os isolados originalmente obtidos de Eucalyptus (0,8 a 89,4 %). Três isolados obtidos de hospedeiros desconhecidos não formaram micorrizas com nenhuma das espécies de Eucalyptus. A característica mais marcante para distinção das ectomicorrizas formadas pelos isolados de Pinus e pelo de Eucalyptus foi a cor do manto fúngico. Esses dados corroboram resultados prévios obtidos em laboratório, indicando que os isolados estudados devem representar ao menos duas espécies distintas dentro do gênero Pisolithus.

colonização ectomicorrízica; Eucalyptus grandis; Eucalyptus urophylla; caracterização morfológica; esclerócio


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