Nos últimos nove meses a implementação simultânea de política neoliberais do governo de “Cambiemos” em áreas chaves da vida social resultou em uma drástica transferência de rendimentos aos setores concentrados constituindo-se em uma vertiginosa experiência de precarização da vida e perda de direitos para os setores populares, e ao mesmo tempo, em formidáveis demonstrações de resistência e mobilização social. Com base em um estudo etnográfico em co-labor, essa apresentação explora os desenvolvimentos e realinhamentos de agrupamentos políticos e movimentos populares, as estratégias, recursos e modos de ação coletiva e as reconfigurações da vida cotidiana nesse contexto, incluindo nossa inserção como antropólogos nesses processos.
Resistência; Mobilização social; Militância; Vida cotidiana; Ação coletiva