Este artigo analisa as transformações do espaço público na experiência urbana contemporânea, tendo como referente empírico o caso do antigo Bairro do Recife, em Pernambuco. A hipótese do trabalho refere-se à possibilidade dos usos cotidianos e públicos de esses espaços de patrimônio contribuírem na qualificação de certos espaços urbanos como espaços públicos . O argumento central é que os usos e contra-usos dos espaços de gentrification constituem lugares e que estes qualificam os espaços urbanos como espaços públicos, na medida em que os tornam centros de disputas práticas e simbólicas pelo reconhecimento político e pela visibilidade pública das diferenças.
Gentrification; Patrimônio cultural; Espaço público; Lugares; Bairro do Recife