A partir da discussão legislativa em torno da videovigilância e do trabalho de campo realizado com os operadores de câmeras da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o presente artigo debate importantes aspectos constituintes da videovigilância. Em especial, são analisadas a fragmentação dos sentidos e a sobredeterminação técnica, e sua implicação tanto nas expectativas em torno da videovigilância como na realização prática do trabalho de monitoramento por câmeras.
Videovigilância; Insegurança; Tecnologia; Relações sociotécnicas