Este artigo trata das relações entre associativismo e democracia na presença de desigualdades sociais significativas, por meio de um percurso na literatura especializada. Observando que essas relações são turbulentas por razões ligadas à resiliência das desigualdades sociais, assim como a limites peculiares ao ativismo associativo, o autor sugere que o mais seguro para a redução de desigualdades políticas e ampliação da legitimidade democrática parece ser o caminho direto da redução de desigualdades sociais via políticas redistributivas.
Desigualdades sociais; Igualdade política; Apatia política; Associativismo; Democracia