Resumo
Neste artigo avaliamos os efeitos do investimento estrangeiro direto (IDE) no crescimento econômico brasileiro entre 1996 e 2018, considerando três aspectos: as condições locais do Brasil; as duas modalidades de IDE, que são via greenfield e por fusões e aquisições (F&As); e sua volatilidade. Para cumprir esse objetivo, utilizamos o modelo econométrico SVAR. Os resultados mostram que o IDE sozinho não influencia o crescimento brasileiro. No entanto, as condições locais potencializam seus efeitos positivos. Adicionalmente, verificamos que o IDE via greenfield exerce impacto positivo no crescimento brasileiro. Por outro lado, os efeitos do IDE por F&As e da volatilidade do IDE são nulos.
Palavras-chave
investimento estrangeiro direto; crescimento; volatilidade