Acessibilidade / Reportar erro

Investimento estrangeiro direto: Greenfield, por fusões e aquisições, volatilidade e seus efeitos no crescimento econômico brasileiro* * O presente artigo foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) - Código de Financiamento 001. Agradecemos a Elaine Aparecida Fernandes, Fernanda Aparecida Silva e ao parecerista pelos comentários e sugestões.

Resumo

Neste artigo avaliamos os efeitos do investimento estrangeiro direto (IDE) no crescimento econômico brasileiro entre 1996 e 2018, considerando três aspectos: as condições locais do Brasil; as duas modalidades de IDE, que são via greenfield e por fusões e aquisições (F&As); e sua volatilidade. Para cumprir esse objetivo, utilizamos o modelo econométrico SVAR. Os resultados mostram que o IDE sozinho não influencia o crescimento brasileiro. No entanto, as condições locais potencializam seus efeitos positivos. Adicionalmente, verificamos que o IDE via greenfield exerce impacto positivo no crescimento brasileiro. Por outro lado, os efeitos do IDE por F&As e da volatilidade do IDE são nulos.

Palavras-chave
investimento estrangeiro direto; crescimento; volatilidade

Fundação Getúlio Vargas Praia de Botafogo, 190 11º andar, 22253-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: +55 21 3799-5831 , Fax: +55 21 2553-8821 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rbe@fgv.br