Acessibilidade / Reportar erro

Uma nota sobre o canal de tomada de risco da política monetária com evidências para o Brasil* * Esse artigo é parte da dissertação de mestrado de Guilherme Leite Paiva, desenvolvida no Cedeplar-UFMG. Agradecemos à Ana Maria Hermeto e à Lízia Figueiredo pelas conversas e sugestões. Também agradecemos ao Cláudio Lacerda, Felipe Araújo e ao Banco Central do Brasil que contribuíram com a construção da base de dados do trabalho; e ao Marcelo Randolfo da Costa Januário pela competente assistência de pesquisa. Erros e omissões são nossa inteira responsabilidade.

Resumot

O canal de tomada de risco (CTR) da política monetária ganhou destaque com a crise financeira internacional de 2008/2009. Este relaciona o efeito da política monetária com a disposição das instituições financeiras em alterar o perfil de risco dos balanços. O presente estudo investiga se o CTR está ativo na economia brasileira. Usando base de dados ainda não exploradas, constata-se que no período de 2001 a 2016: i) o CTR não esteve em pleno funcionamento; ii) a relação entre assunção de risco e características das instituições financeiras conformase com fatos estilizados identificados para economias desenvolvidas.

Palavras-chave
política monetária; economia bancária; canal de tomada de risco; instituições financeiras

Fundação Getúlio Vargas Praia de Botafogo, 190 11º andar, 22253-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: +55 21 3799-5831 , Fax: +55 21 2553-8821 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rbe@fgv.br