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Secagem solar de feijão-caupi combinada com secagem em secador acumulador de calor

RESUMO

Como a radiação solar é abundante no Brasil durante quase todo o ano e por ser essa a fonte de energia renovável e não poluente por excelência, a secagem solar dos produtos agrícolas é uma metodologia promissora. Objetivou-se, neste trabalho, secar grãos de feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp.] utilizando energia solar em diferentes tempos de exposição, ajustando os modelos matemáticos e calculando a difusividade efetiva. As secagens foram realizadas durante o dia com as amostras expostas ao sol; durante a noite metade das amostras eram postas para secar em secador acumulador de calor de uso noturno e a outra metade era deixada em bancada de laboratório como amostras testemunhas. Os grãos de feijão-caupi apresentaram teor de água inicial e final de 65,42 e 6,73% b.u. (após a secagem no secador acumulador de calor), respectivamente. Os modelos de Aproximação da Difusão, Page, Verma, Logarítmico e Dois Termos foram ajustados às cinéticas de secagem, os quais apresentaram bons ajustes aos dados experimentais, com valores dos coeficientes de determinação (R2) superiores a 0,98, desvio quadrático médio (DQM) inferiores a 0,01 e valores de qui-quadrado (χ2) inferiores a 0,0001. Os valores de difusividade efetiva foram da ordem de 10-11 m2 s-1 para as amostras de feijão-caupi. O secador acumulador de calor foi eficaz como complemento à secagem por exposição ao sol, mantendo temperatura adequada à secagem no período noturno.

Palavras-chave:
Vigna unguiculata; energia renovável; modelos matemáticos

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