Bacillus sp., formas de adubação e estresse salino na produção da soja

RESUMO

O uso de Bacillus sp. atenua o estresse salino e aumenta o rendimento produtivo em plantas de soja. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a produção da soja cultivada sob diferentes formas de adubação e estresse salino, inoculada com Bacillus sp. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2 x 2, com cinco repetições, correspondente a quatro formas de adubação (F1 = 100% da recomendação de NPK; F2 = 50% da recomendação de NPK; F3 = 100% de biofertilizante bovino; F4 = organomineral - 50% de NPK + 50% de biofertilizante bovino), duas condutividades elétricas da água de irrigação (CEa - 0,3 e 4,0 dS m^-1), com e sem inoculação de Bacillus sp. As formas de adubação orgânica com 100% da recomendação através de biofertilizante bovino, adubação organomineral - 50% mineral e 50% orgânica com biofertilizante bovino e 50% da recomendação de NPK, proporcionam maior desempenho produtivo da cultura soja irrigada com água de menor salinidade. A adubação organomineral - 50% mineral e 50% orgânica com biofertilizante bovino, foi mais eficiente para produção da cultura da soja, na ausência ou presença de Bacillus sp. O estresse salino afetou negativamente os componentes de produção da cultura da soja em todas as formas de adubação.

Palavras-chave:
Glycine max (L.) Merr.; salinidade; nutrição de plantas