RESUMO
Dois experimentos foram conduzidos para se avaliar e comparar o crescimento e rendimento da alface na área experimental do Departamento de Física e Biofísica do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu (22º54'S; 48º27'W; 850 m), no verão de 1995/96 e no inverno de 1996, consistindo de três parcelas com dimensões de 7m x 5m, sendo duas situadas em ambientes protegidos, tipo túnel, nas direções Leste-Oeste e Norte-Sul, e a outra parcela em condições naturais ou externas. A taxa de crescimento absoluto, no verão, foi de 5,22 g/semana nos ambientes protegidos, e de 3,97 g/semana na parcela externa, e no inverno esses valores foram de 3,02 e 2,85 g/semana. A taxa de assimilação líquida sofreu mais efeitos dos ambientes protegidos que da época do ano e a taxa de crescimento da cultura evidenciou que a cobertura do solo pelas plantas nos ambientes protegidos foi mais rápida. Conforme os resultados obtidos do rendimento, pode-se afirmar que existiu influência dos ambientes protegidos nas duas épocas do ano, com pequena vantagem no inverno.
Palavras-chave: crescimento; massa seca; área foliar; casas de vegetação