Em condições de casa de vegetação do Centro Nacional de Pesquisa do algodão (Embrapa/CNPA), estudaram-se os efeitos de doses crescentes de lodo de esgoto, caleado a 50% ST - biossólido (equivalentes a 0, 60, 100, 200, 250 e 300 kg N ha-1), sobre a qualidade tecnológica da pluma (finura, resistência, comprimento, uniformidade de comprimento, índice de fibra curta, elongação, fiabilidade, reflectância e grau de amarelo) do algodoeiro herbáceo, variedade BRS 187 8H. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 6 tratamentos e 5 repetições, totalizando 30 unidades experimentais. Cada unidade experimental se constitui de vaso plástico de 90 dm³ que receberam 70 dm³ de solo. Com os resultados obtidos, verificou-se efeito significativo das doses de biossólido sobre as variáveis estudadas. Com o desdobramento da análise de regressão, verificou-se um ajuste quadrático dessas variáveis em função das doses de biossólido. A derivação das equações de regressão estimou que as doses de biossólidos entre 220 e 335 kg N ha-1 proporcionaram o valor máximo para as variáveis de interesse. A dose de biossólido equivalente a 292 kg N ha-1 foi a que proporcionou o valor máximo para a variável resistência de fibra, que é tomada como base de compra do algodão.
lodo de esgoto; fibra; Gossypium hirsutum L.