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Produtividade da água e consumo hídrico pela couve-flor utilizando águas salobras e diferentes vazões

RESUMO

Estudos relacionando à utilização de águas salobras naturais, consumo hídrico e vazões de aplicação da solução nutritiva aplicados a couve-flor são incipientes no Brasil. Objetivou-se avaliar a produtividade da água e o consumo hídrico da couve-flor condicionada à utilização de águas salobras provenientes da simulação das características químicas de águas de poços subterrâneos do semiárido brasileiro, em sistema hidropônico NFT (fluxo laminar de nutrientes), utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial 6 x 2, correspondente a seis tipos de águas, uma de abastecimento e as demais formuladas a partir da simulação de águas salobras de poços subterrâneos de diferentes comunidades do município de Ibimirim, PE, de condutividade elétricas de 1,67; 3,30; 4,71; 5,88 e 13,84 dS m-1 e duas vazões de aplicação da solução nutritiva (1,5 e 2,5 L min-1), com quatro repetições. A utilização das águas salobras para preparo da solução nutritiva e reposição do volume evapotranspirado reduziu o consumo hídrico e o rendimento da couve-flor, com maior magnitude na vazão de 2,5 L min-1. Os maiores valores de produtividade da água da biomassa verde e seca da parte aérea foram obtidos com água cloretada cálcica (CC). A melhor água para a produção de couve-flor foi a sulfatada cálcica (SC) e a pior a cloretada magnesiana S2 (CMS2). À exceção da CMS2, é possível utilizar as demais águas para produção da couve-flor; porém a utilização da vazão de 2,5 dS m-1 proporciona maior redução na produtividade da cultura.

Palavras-chave:
Brassica oleracea; qualidade da água; salinidade; fluxo laminar de nutriente

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