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Uso de extrato de algas como um agente mitigador do estresse salino na cultura de girassol

RESUMO

Para que o uso de águas salinas na agricultura seja uma opção viável é necessário que soluções sejam adotadas para atenuar os impactos provocados por essas águas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a aplicação foliar de extrato de algas (Ascophyllum nodosum) como estratégia para atenuar os efeitos deletérios da salinidade sobre as variáveis de produção e pós-colheita do girassol ‘BRS 324’. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com esquema de parcelas sub-sub-divididas, composto por quatro níveis de salinidade da água (1,2; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e quatro doses do extrato de algas (0, 100, 150 e 200% da dose recomendada), em dois ciclos de cultivos, com quatro blocos. A dose de 100% da recomendação (32 mg L-1) do extrato influenciou positivamente o peso de 1.000 aquênios (acréscimos de 6,05 e 3,63% para os níveis de 1,2 e 3,0 dS m-1, respectivamente) e o rendimento de aquênios (incrementos de 7,07 e 4,59% para os níveis de 1,2 e 3,0 dS m-1). O teor de óleo e proteína, rendimento de óleo e proteína não foram significativamente influenciados pelo extrato. Os níveis crescentes de salinidade reduziram todas as variáveis estudadas. O extrato de algas mitigou os efeitos deletérios da salinidade no peso de 1.000 aquênios e na produção de aquênios no nível mais baixo da salinidade da água (1,2 dS m-1). A dose mais eficaz do extrato para mitigar os efeitos negativos da salinidade no peso de 1.000 aquênios e no rendimento de aquênios foi 100% da recomendação do extrato (32 mg L-1).

Palavras-chave:
salinidade; Ascophyllum nodosum; Helianthus annuus

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