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Alterações fisiológicas e iônicas em mudas de coqueiro anão irrigado com águas salinas

RESUMO

A utilização de plantas tolerantes ao estresse salino é necessária para remediar o problema da salinidade e/ou sodicidade em regiões semiáridas. Deste modo, o coqueiro anão (Cocos nucifera L.) vem se destacando como uma cultura tolerante ao estresse salino, porém pouco se sabe sobre os mecanismos que contribuem para a tolerância dessa espécie. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar as respostas fisiológicas e iônicas de mudas de coqueiro anão em função do estresse salino. Os tratamentos compreenderam cinco níveis de salinidade da água de irrigação - CEa: 0,9 (tratamento controle); 5,2; 10,1; 15,3 e 19,3 dS m-1 em delineamento inteiramente ao acaso com quatro repetições. Os elevados teores de solutos orgânicos (carboidratos e N-aminossolúveis) e a retenção de Na+ nas raízes, o que favoreceu a manutenção de baixos valores da relação Na+/K+ nas folhas, indicam que o sistema radicular desempenha papel importante no mecanismo de tolerância das mudas de coqueiro à salinidade. O uso de água salobra com CEa de 5,2 dS m-1 permite a produção de mudas, sem perda de qualidade na fase de viveiro. As mudas foram classificadas como moderadamente tolerantes à salinidade de 10,1 dS m-1 baseado na massa seca total da planta.

Palavras-chave:
Cocos nucifera L.; tolerância à salinidade; solutos orgânicos

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