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Controle químico dos restos culturais do algodoeiro resistente ao glifosato

RESUMO

A eliminação dos restos culturais do algodoeiro após a colheita é fundamental para a qualidade fitossanitária e sustentabilidade da cotonicultura. A destruição mecânica geralmente não condiz com os princípios do sistema plantio direto, e o controle por meio de herbicidas é pouco estudado no Brasil. Objetivou-se com este estudo avaliar a eficiência da destruição química dos restos culturais do algodoeiro geneticamente modificado para resistência ao glifosato. O estudo foi conduzido em três ambientes do cerrado, sendo dois em Santa Helena de Goiás (SHGO), nos anos de 2013 e 2014, e um em Luís Eduardo Magalhães (LEM-BA), em 2014. Em cada um dos três ambientes foi instalado um experimento no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Cada experimento constou de diferentes associações de herbicidas e uma testemunha sem controle. A porcentagem de rebrota variou entre os três ambientes. Duas aplicações sequenciais de 2,4-D amina, cada uma com 1.000 g ha-1 do equivalente ácido, resultaram em melhor controle dos restos culturais do algodoeiro, porém com 4,9, 16,9 e 36,9% de plantas rebrotadas em SHGO 2013 e 2014, e LEM-BA 2014, respectivamente. Uma única aplicação de 2,4-D amina e uma aplicação de 2,4-D amina seguida de uma aplicação dos herbicidas carfentrazona, paraquat, saflufenacil, paraquat + diuron ou glufosinato de amônio não controlam eficientemente os restos culturais do algodoeiro transgênico resistente ao glifosato. O melhor controle químico dos restos culturais ocorre com duas aplicações sequenciais de 2,4-D amina.

Palavras-chave:
Gossypium hirsutum; transgênico; rebrota; herbicidas; ambiente

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