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Nano-óxido de zinco e bioinoculantes na qualidade pós-colheita da berinjela submetidas a déficit hídrico

RESUMO

A berinjela (Solanum melongena) é amplamente cultivada. Apresenta tolerância moderada ao défice hídrico, mas sofre perdas de rendimento nas regiões áridas e semiáridas onde é cultivada. O objetivo deste estudo foi investigar a influência das nanopartículas de óxido de zinco (NPZnO), em associação com bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV), na qualidade pós-colheita de berinjela submetida a déficit hídrico. Foram estudadas duas percentagens de irrigação referentes à evapotranspiração potencial -ETo (50 e 100% de ETo) e cinco combinações envolvendo NPZnO ou BPCV. Foram avaliados peso e número de frutos comerciais e não comerciais, diâmetro, comprimento, cor da casca, firmeza, acidez titulável, sólidos solúveis, SS/TA, vitamina C e açúcares solúveis totais. Houve forte correlação positiva entre peso de frutos comerciais, SS/TA, açúcares solúveis totais, acidez titulável, luminosidade e vitamina C nos tratamentos contendo ZnSO₄, NPZnO e BPCV. O déficit hídrico e as nanopartículas contendo zinco, associadas ou não a bactérias promotoras do crescimento das plantas, não influenciaram o peso e o tamanho médio dos frutos e a qualidade pós-colheita da cultura da berinjela. O déficit hídrico reduziu a cromaticidade e a luminosidade da cor da casca e o teor de vitamina C da berinjela.

Palavras-chave:
Solanum melongena; seca; qualidade de fruto

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