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Desempenho agronômico de canola submetida à dessecação com herbicidas em diferentes estádios fenológicos da maturação

RESUMO

A desuniformidade na maturação da canola constitui importante desafio para o manejo da cultura nas regiões sujeitas às geadas e/ou às elevadas precipitações no final do ciclo. Visando identificar práticas para maximizar o rendimento de grãos sob estas condições de cultivo, este trabalho avaliou os efeitos da dessecação com herbicidas em diferentes estádios fenológicos sobre Hyola 433, um dos híbridos mais empregados nas lavouras do Brasil. O experimento foi conduzido num delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 6 x 4, sendo cinco herbicidas: paraquat, diquat e glufosinato de amônio na dose de 400 g i.a ha-1, glifosato com 1.440 g i.a ha-1 e saflufenacil dosado em 70 g i.a ha-1, mais a testemunha, em quatro estádios fenológicos da maturação das síliquas (G2, G3, G4 e G5). A dessecação em G2 e G3 reduziu 60% em média o conteúdo de óleo e a massa de mil grãos, impactando diretamente no rendimento de grãos. A dessecação em G4, independentemente do herbicida, não influenciou a massa de mil grãos e o conteúdo de óleo; todavia, o uso de diquat reduziu a produtividade em 187 kg ha-1. Na dessecação em G5, nenhum dos herbicidas determinou diferenças em relação à testemunha para massa de mil grãos, produtividade e teor de óleo e ainda permitiu uma antecipação da colheita em cinco dias. De um modo geral, a cultura apresenta respostas adequadas à dessecação com diferentes herbicidas nos estádios fenológicos G4 e G5.

Palavras-chave:
antecipação da colheita; produtividade; teor de óleo

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