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Fisiologia, bioquímica e produção de melão em região semiárida com aplicação de bioestimulantes

RESUMO

Regiões com climas semiáridos apresentam condições ambientais que resultam em estresses abióticos às plantas. A maior área de produção de melão (Cucumis melo L.) do Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte, possui essas características climáticas. O uso de bioestimulantes nesses sistemas de produção pode mitigar os efeitos dos estresses abióticos e aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos. O objetivo neste estudo foi avaliar as características fisiológicas e de produção do meloeiro, sob aplicação de bioestimulantes. Os bioestimulantes Acadian®, Folicist® e Nov@® foram aplicados e comparados ao tratamento controle (sem bioestimulantes), em melões ‘Goldex’ e ‘McLaren’. Nov@® proporcionou maior assimilação de CO2, transpiração e condutância estomática, assim como ascorbato peroxidase em ‘Goldex’ e ‘McLaren’. Maior catalase foi obtida pela aplicação de Nov@®, enquanto que o uso de Folicist® resultou em maior teor de malondialdeído. A cultivar McLaren apresentou o melhor desempenho fisiológico e bioquímico e a ‘Goldex’ o melhor rendimento. Folicist® promove adaptações fisiológicas aos estresses sem prejudicar a atividade fotossintética. Os bioestimulantes aumentaram a produtividade e o número de frutos por planta e promoveram adaptações fisiológicas às condições semiáridas.

Palavras-chave:
Cucumis melo L.; antioxidante; bioinsumos; enzima antioxidante

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