RESUMO
Apesar de o arroz de terras altas ser reconhecido por sua moderada tolerância ao alumínio, a presença de alumínio trocável em solos ácidos pode inibir e comprometer o crescimento adequado das plantas; no entanto, poucos são os relatos descrevendo, de forma detalhada, os cultivares modernos utilizados pelos agricultores brasileiros quanto a sua susceptibilidade à toxicidade de alumínio. Objetivou-se neste estudo caracterizar os cultivares atualmente utilizados na produção de arroz de terras altas em relação à tolerância ao alumínio e ao seu crescimento sob cultivo em condição de baixo pH sem alumínio. Os tratamentos foram dispostos em um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 × 9: presença e ausência de alumínio na solução nutritiva e nove cultivares de arroz de terras altas (BRS Monarca, BRS Pepita, BRS Bonança, BRS Primavera, BRS Sertaneja, Maravilha, IAC 202, ANCambará e ANa7007), com quatro repetições. Com a distribuição dos cultivares de arroz de terras altas em quartis foi possível diferenciar os cultivares em dois grupos. Grupo tolerante ao Al3+: BRS Pepita, BRS Primavera e ANa7007; grupo suscetível ao Al3+: BRS Monarca, BRS Bonança BRS Sertaneja, Maravilha, IAC 202 e ANCambará.
Palavras-chave:
Oryza sativa L.; alumínio susceptibilidade; resistência à alumínio