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Cinética de secagem de farinha da amêndoa de baru em função da temperatura

RESUMO

Vários tipos de sementes têm sido introduzidos em formulações na indústria de alimentos, graças ao grande potencial que as proteínas vegetais apresentam. O baru, fruto disseminado no bioma cerrado, apresenta em sua castanha um alto valor nutricional. O presente trabalho teve como objetivo determinar e analisar a cinética de secagem da farinha integral e desengordurada da amêndoa do baru em diferentes temperaturas. A farinha resultante da moagem das amêndoas foi desengordurada por éter de petróleo. As secagens foram realizadas nas temperaturas de 40, 50 e 60 °C. Os dados experimentais foram ajustados aos modelos matemáticos de Page, Henderson e Pabis, Midilli & Kucuk, Thompson e Aproximação da Difusão. Os resultados demonstraram notável efeito da temperatura do ar na cinética de secagem da farinha integral e desengordurada da amêndoa do baru. A farinha da amêndoa integral apresentou perdas de umidade mais lentas do que a farinha desengordurada. Segundo os parâmetros estatísticos de análises, os modelos de Midilli & Kucuk e Page foram os que obtiveram os melhores ajustes dos dados experimentais. Os valores de difusividade efetiva encontrados variaram de 8,02 × 10–10 a 19,90 × 10–10 m2 s-1 e para a energia de ativação foram de 22,39 e 39,37 KJ mol-1 para a amêndoa integral e desengordurada, respectivamente.

Palavras-chave:
Dipteryx alata Vog.; castanha; proteínas vegetais; Midilli & Kucuk; Page

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