Acessibilidade / Reportar erro

Índices fisiológicos do maracujazeiro-azedo sob estratégias de irrigação com água salobra e adubação potássica

RESUMO

Objetivou-se com este estudo avaliar os índices fisiológicos do maracujazeiro-azedo sob estratégias de irrigação com água salobra e adubação potássica. A pesquisa foi desenvolvida em condições de campo em São Domingos, PB, Brasil, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 6 × 2, sendo os tratamentos constituídos de seis estratégias de irrigação com águas salobras (irrigação com água de moderada salinidade (1,3 dS m-1) durante todo ciclo - WS; irrigação com água de alta salinidade (4,0 dS m-1) na fase vegetativa - VE; floração - FL; frutificação - FR; nas fases sucessivas vegetativa/floração - VE/FL; e vegetativa/frutificação - VE/FR) e duas doses de potássio (207 e 345 g de K2O por planta por ano, correspondendo a 60 e 100% da recomendação), com quatro repetições e três plantas por parcela. A irrigação com água de 4,0 dS m-1 diminuiu o potencial osmótico e hídrico no limbo foliar, a síntese de clorofila a e b, a transpiração e a eficiência instantânea de carboxilação do maracujazeiro-azedo, independente da fase de desenvolvimento. O estresse salino na fase vegetativa, floração, frutificação e de forma sucessiva nas fases vegetativa/floração e vegetativa/frutificação aumenta o extravasamento de eletrólitos no maracujazeiro-azedo. A adubação com 100% da recomendação de K aumentou a condutância estomática, a taxa de assimilação de CO2 e a eficiência instantânea no uso da água do maracujazeiro-azedo cv. BRS GA1 sob irrigação com água de 1,3 dS m-1 durante todo ciclo de cultivo.

Palavras-chave:
Passiflora edulis Sims; estresse salino; osmorregulação; potássio

Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, UFCG, Av. Aprígio Veloso 882, Bodocongó, Bloco CM, 1º andar, CEP 58429-140, Campina Grande, PB, Brasil, Tel. +55 83 2101 1056 - Campina Grande - PB - Brazil
E-mail: revistagriambi@gmail.com