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Níveis de CO2, quebra técnica e qualidade dos grãos de milho armazenados em diferentes condições

RESUMO

O uso de sensores de CO2 tem sido reportado como uma medida eficaz na detecção precoce de sinais de deterioração, permitindo uma boa acurácia na tomada de decisão sobre a qualidade de grãos armazenados. Neste estudo objetivou-se quantificar os níveis de CO2 produzidos por grãos de milho armazenados em temperatura ambiente em silo protótipo, com teores de água iniciais de 14, 16 e 18% b.u., bem como avaliar a qualidade do produto ao longo do tempo e a quebra técnica. Foram realizadas análises de teor de água, cinzas, proteínas, lipídeos, Hue Angle (cor), germinação e condutividade elétrica. No interior dos silos foi monitorada a quantidade de CO2, umidade relativa do ar e temperatura a cada uma hora. As avaliações de qualidade dos grãos ocorreram em quatro tempos de armazenamento (0, 30, 60 e 90 dias). Foi usado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 × 4 e seis repetições. Os grãos mais úmidos apresentaram maior quebra técnica e perdas associadas a emissões de CO2. Os teores de água, proteína, lipídeos, germinação, massa específica aparente, L* e croma reduziram ao longo do tempo, enquanto que a condutividade elétrica aumentou, resultando em maior danificação das membranas e perda de qualidade dos grãos de milho. O monitoramento do CO2 na massa de grãos é uma boa ferramenta para avaliar a qualidade dos grãos, e maior teor de umidade inicial causou maior nível de emissão de CO2 e redução na qualidade dos grãos de milho.

Palavras-chave:
Zea mays L.; deterioração; dióxido de carbono; respiração

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