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Uso do solo e coberturas vegetais sobre simbiontes nativos e interações com o feijão caupi

RESUMO

Fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e rizóbios são componentes importantes dos agroecossistemas e respondem à interferência antrópica. O objetivo deste trabalho foi estudar comunidades nativas desses microrganismos em solo coletado sob floresta nativa, quatro áreas de pasto (Brachiaria brizantha, Panicum maximum, Arachis pintoi e Stylosanthes guianensis) e uma área de pousio após lavoura de milho, em interação com o feijão caupi (Vigna unguculata). O caupi cresceu em casa de vegetação até o florescimento, distribuído ao acaso em função do solo, com cinco repetições. A esporulação e a colonização radicular por FMA foram mais baixas no solo das áreas de Panicum e floresta. No solo da floresta e com Stylosanthes, o caupi não nodulou e apresentou menor desenvolvimento. Dentre as áreas antropizadas o efeito foi variável, com estímulo à multiplicação e simbiose desses microrganismos, exceto nas áreas de Panicum e Stylosanthes. Ao substituir a vegetação nativa de floresta por pasto ou lavoura predominam a multiplicação dos FMA e os rizóbios nativos. Entretanto, o efeito e sua magnitude dependem da espécie vegetal cultivada, com reflexo sobre a espécie vegetal em sucessão, a exemplo do caupi.

Palavras-chave:
micorriza arbuscular; rizóbio; Amazônia Legal; nodulação

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