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Fisiologia e crescimento do milho sob salinidade da água e aplicação de peróxido de hidrogênio

RESUMO

A salinidade da água de irrigação ou do solo são fatores abióticos que mais impacta negativamente na produtividade das culturas, entre elas, o milho verde, sendo necessário encontrar alternativas para garantir a produção. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, os pigmentos fotossintéticos e o crescimento do milho sob salinidade da água de irrigação e aplicação de peróxido de hidrogênio. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Pombal, PB, pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, no período de janeiro a fevereiro de 2015, utilizando-se do híbrido de milho ‘AG 1051’. Os tratamentos foram constituídos por dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,3 e 2,0 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 40, 80, 160 e 320 µmol L-1) aplicadas via água de irrigação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 × 5, com quatro repetições. A CEa de 2,0 dS m-1 reduz a transpiração, condutância estomática, clorofila total, carotenóides e crescimento inicial, mas não afeta o acúmulo de massa seca das plantas de milho. A aplicação de H2O2 via solo variando de 0 a 320 µmol L-1 promoveu redução na taxa de assimilação de CO2 e transpiração, bem como em concentrações de 0 a 160 µmol L-1 para condutância estomática de plantas irrigadas com CEa de 2,0 dS m-1. Aplicação de H2O2 via solo até a concentração de 320 µmol L-1 aumentou a altura de plantas, porém reduziu o diâmetro do colmo de milho.

Palavras-chave:
Zea mays L.; águas salinas; atenuante

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