RESUMO
Não é ainda bem definida a fonte de alumínio para gerar toxidez em experimentos de solução nutritiva com plantas de arroz, embora o sulfato de alumínio e potássio tem sido utilizado como fonte para gerar toxidez por alumínio. Entretanto, em publicações mais recentes, tem-se utilizado o cloreto de alumínio. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade de fontes e doses de alumínio em causar toxidez em plantas de arroz de terras altas cultivadas em solução nutritiva. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, disposto em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram duas fontes de alumínio (sulfato de alumínio e de potássio - AlK(SO4)2.12H2O e cloreto de alumínio - AlCl3.6H2O) e cinco doses de alumínio em solução nutritiva (0, 370, 740, 1100 e 1480 μmol L-1). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no município de Botucatu, São Paulo; foi iniciado em abril de 2012 e conduzido por 56 dias. Ao utilizar o cloreto de alumínio, as plantas de arroz apresentaram menor produção de massa seca total e de raiz; área e volume radicular; comprimento de raízes médias e grossas; teor e acúmulo de potássio e sulfato. Utilizando-se sulfato de alumínio e de potássio há menor atividade e disponibilidade de alumínio, além de formação de grande quantidade de compostos de alumínio não tóxico às plantas (sulfato de alumínio) na solução nutritiva. As doses de alumínio entre 1100 a 1480 µmol L-1, correspondente à atividade de alumínio de 336,8 a 429,0 µmol L-1, utilizando o cloreto de alumínio são mais eficazes em causar toxidez por alumínio em plantas de arroz de terras altas cultivadas em solução nutritiva.
Palavras-chave:
Oryza sativa; atividade iônica; Visual Minteq; comprimento radicular