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Composição físico-química de frutas nativas do litoral cearense em diferentes estádios de desenvolvimento

RESUMO

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a composição físico-química de frutas nativas do litoral cearense em diferentes estádios de desenvolvimento. Os frutos de guajiru, manipuçá, murici-pitanga e murta, foram colhidos durante o ano de 2014, através das seguintes avaliações: sólidos solúveis totais, acidez total titulável, pH e relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 5 ou 6 tratamentos, dependendo do estádio de maturação do fruto e 4 repetições. Para sólidos solúveis totais a murta obteve mínimo de 2,6 ºBrix no estádio 1 e o manipuçá obteve máximo de 24,53 ºBrix no estádio 5. Na acidez total titulável, o guajiru com mínimo de 0,09% nos estádios 3 e 4, e o murici-pitanga com máximo de 3,29% no estádio 6. Para o pH no murici-pitanga foi obtido mínimo de 3,44 no estádio 5 e o guajiru, máximo de 5,9 no estádio 2. Para a relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável, o murici-pitanga com mínimo de 3,25 nos estádios 1 e 3 e o guajiru com máximo de 141,11 no estádio 4. Concluiu-se que os frutos do guajiru e do manipuçá atingiram a maturidade fisiológica no estádio 3; já os frutos do murici-pitanga e da murta os atingiram no estádio 4; portanto, esses são os estádios ideais para a colheita dos frutos.

Palavras-chave:
Byrsonima gardneriana; Chrisobalanus icaco; Eugenia punicifolia; Mouriri cearensis

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