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Salinidade da água e temperatura do ar nas características de produção e dos órgãos de codornas

RESUMO

O fornecimento de água salgada no semiárido é uma prática recorrente, visto que existe uma grande escassez de água para uso na alimentação animal. Assim, na maioria das vezes a água oferecida às aves pode apresentar sal acima do recomendado. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo e a morfometria dos órgãos de codornas japonesas à medida que eram abastecidas com água potável com diferentes concentrações de cloreto de sódio, sendo mantidas em conforto e sob estresse térmico. As aves receberam água com valores crescentes de condutividade elétrica (1,5, 3,0, 4,5 e 6,0 dS m-1), e foram mantidas em câmara climática em temperatura do ar termoneutra (24 °C) e sob estresse térmico (32 °C), sendo distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 2 × 4. As condutividades elétricas da água não afetaram o desempenho das aves, exceto para o peso da moela, que apresentou efeito linear crescente com o aumento da condutividade elétrica. Na temperatura de estresse, houve redução no consumo de ração, peso e massa do ovo e na conversão alimentar por dúzia de ovos, porém sem efeito no peso do coração, fígado e moela. Codornas japonesas na fase de produção podem consumir água com condutividade elétrica de até 6,0 dS m-1, apresentando bom desempenho produtivo e sem comprometer a morfometria dos órgãos.

Palavras-chave:
comportamento animal; fisiologia do estresse; estresse térmico; qualidade do ovo; consumo de ração

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