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Bioestimulante de algas melhora a tolerância à salinidade e a qualidade visual de espécies herbáceas ornamentais tropicais

RESUMO

O uso de bioestimulantes pode mitigar os efeitos deletérios do estresse salino no crescimento e variáveis fisiológicos. Assim, objetivou-se com o presente estudo avaliar o crescimento, fisiologia, solutos orgânicos e características visuais de duas espécies ornamentais tropicais (Celosia argentea and Catharanthus roseus) cultivadas utilizando-se águas salobras e tratadas com extrato de Ascophyllum nodosum. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental em blocos ao acaso, dispostos em parcelas subsubdivididas, sendo as parcelas constituídas por três níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa - 0,5, 2,5 e 4,5 dS m-1), as subparcelas quatro concentrações de extrato de algas (0, 400, 800 e 1200 mg L-1) e as subsubparcelas de duas espécies herbáceas ornamentais tropicais: C. argentea e C. roseus. A salinidade da água de irrigação afeta negativamente as características morfológicas e fisiológicas das duas espécies estudadas, principalmente C. roseus. A irrigação com água de até 2,5 dS m-1 favoreceu a qualidade visual e aumentou a preferência de compra por C. argentea. O uso de concentrações intermediárias (400 mg L-1) de extrato de alga (A. nodosum) promoveu mitigação parcial dos efeitos do estresse salino na produção de biomassa e nas trocas gasosas foliares, especialmente para C. argentea, mas essas respostas positivas diminuíram ou desapareceram com a intensificação do estresse salino e com o aumento da concentração do extrato de algas.

Palavras-chave:
Ascophyllum nodosum ; irrigação; plantas ornamentais; fotossíntese; estresse salino

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