RESUMO
O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de proteína animal, e a suinocultura desempenha um papel significativo neste setor. Com o aumento dos preços dos fertilizantes minerais, o dejeto de suínos pode ser uma alternativa para adubação e redução dos custos de produção se monitorado cuidadosamente para minimizar danos e impactos ambientais. O objetivo do estudo foi caracterizar os dejetos líquidos suínos de uma granja comercial de terminação e determinar as concentrações de nitrogênio total, N-NH4 +, fósforo total e potássio, para sua utilização como fonte de nutrientes ao solo. O volume de esterco foi calculado. Foram avaliadas a retenção corporal de nitrogênio, fósforo e potássio e os atributos físicos e químicos da ração e do esterco. Nos dejetos de suínos analisados, as concentrações de nitrogênio total, nitrogênio amoniacal, fósforo total e potássio foram 6,14, 2,87, 3,66 e 2,64 g L de nitrogênio total, nitrogênio amoniacal, fósforo total e potássio, respectivamente. O esterco líquido de suínos mostrou-se um eficiente substituto dos fertilizantes químicos nitrogenados, fosfatados e potássicos, representando economia de R$ 11.743,44 em fertilizantes químicos.
Palavras-chave:
suinocultura; sustentabilidade; custo de produção; adubação orgânica e dejetos líquidos de suínos