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Ácido salicílico reduz os efeitos prejudiciais do estresse salino em Tropaeolum majus

RESUMO

O estresse salino limita o crescimento e a fisiologia da capuchinha (Tropaeolum majus), devido a distúrbios bioquímicos, fisiológicos e anatômicos. A aplicação de ácido salicílico é uma alternativa para mitigar os efeitos prejudiciais do estresse salino, no entanto, em capuchinha os estudos são escassos. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação de ácido salicílico via foliar em capuchinha cultivada sob estresse salino. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, referente a 0 (sem estresse) 50 (estresse salino moderado) e 100 (estresse salino severo) mM de NaCl e aplicação de 0, 0,5 e 1 mM de ácido salicílico, com seis repetições. O crescimento (altura de planta, diâmetro do caule e número de folhas), trocas gasosas (condutância estomática, fotossíntese, transpiração, concentração interna de CO2, eficiência intrínseca do uso da água, eficiência instantânea do uso da água e eficiência intrínseca de carboxilação) e os índices de clorofila e fluorescência da clorofila a foram avaliados. O estresse salino afetou as variáveis analisadas neste estudo. A aplicação de ácido salicílico teve um efeito positivo na mitigação dos efeitos do estresse salino severo, resultando em um aumento significativo no número de folhas, sendo a dose mais eficaz a concentração de 1 mM, levando ainda, a melhorias notáveis na eficiência no uso da água e na eficiência fotoquímica. No entanto, as demais combinações de salinidade e ácido salicílico reduziram o crescimento e as trocas gasosas nas plantas de capuchinha.

Palavras-chave:
capuchinha; fitormônio; salinidade; Tropaeolaceae

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