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Pigmentos fotossintéticos, eficiência fotoquímica e crescimento de pinha sob estresse salino e adubação com potássio

RESUMO

O estresse salino ocasionado pela irrigação com águas de elevados teores de sais se destaca como um dos principais fatores limitantes na produção agrícola no semiárido do Nordeste brasileiro. Neste contexto, objetivou-se com este estudo avaliar os pigmentos fotossintéticos, a eficiência fotoquímica e o crescimento da pinheira irrigada com águas salinas e doses de potássio. A pesquisa foi realizada sob condições de campo no delineamento em blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 2 × 5, sendo dois valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (1,3 e 4,0 dS m-1) e cinco doses de potássio (50, 75, 100, 125 e 150% da recomendação). A dose referente a 100% correspondeu à aplicação de 20 g de K2O por planta por ano. Água de salinidade de 4,0 dS m-1 reduziu a síntese de clorofila a, clorofila total e carotenoides na pinheira, aos 245 dias após o transplantio. Doses de fertilização de 50 a 150% da recomendação inibiram a síntese de clorofila b, as taxas de crescimento absoluto e relativo em diâmetro de caule das plantas de pinha irrigadas com água de maior condutividade elétrica. A redução na eficiência quântica do fotossistema II na pinheira cultivadas sob salinidade da água de 4,0 dS m-1 está relacionada aos danos fotoinibitórios no fotossistema II. A adubação potássica não amenizou o estresse causado pela salinidade da água no crescimento da pinheira, no período de 151-245 dias após o transplantio.

Palavras-chave:
Annona squamosa L.; salinidade; mitigação

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