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Cultivo de pimenta rosa em sucessão a plantas de cobertura e aplicação de Bokashi

RESUMO

A adubação verde pode melhorar a viabilidade econômica e reduzir os impactos ambientais da agricultura. A pimenta rosa possui ecoplasticidade e desenvolvimento rápido, podendo ser cultivada sob diferentes sistemas de manejo. O objetivo deste estudo foi avaliar como a aplicação de bioestimulante influencia a produção de massa, liberação de nutrientes e produtividade da pimenta rosa em sucessão às culturas de cobertura, com ênfase no sequestro de carbono, saúde do solo e otimização da produção. O delineamento estatístico foi o de blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 × 2 × 5, correspondendo a três adubos verdes (crotalária, estilosantes e milheto, além da testemunha - vegetação espontânea), com ou sem aplicação de FertBokashi® sobre o solo e cinco épocas de avaliação (0, 45, 90, 135 e 180 dias após o corte). Dos adubos verdes foram avaliadas as produções de massa e liberação de N, P e K. As plantas de pimenta rosa foram cortadas aos 270 dias após o transplante para mensuração das massas de folhas, caules e frutos. Os maiores teores de P e K na massa remanescente do milheto e da vegetação espontânea no dia e aos 180 dias após o corte sugere seu elevado potencial de ciclagem desses nutrientes. As plantas da pimenta rosa produziram mais massa de folhas (386,46 g por planta) e frutos (80,82 g por planta) quando cultivadas em sucessão à vegetação espontânea e com aplicação do FertBokashi®. O uso do FertBokashi® no solo contribui para maior produção de folhas e frutos da pimenta rosa.

Palavras-chave:
Schinus terebinthifolia; cobertura do solo; ativador orgânico

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