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Trocas gasosas e eficiência fotoquímica da aceroleira cultivada com águas salinas e adubação potássica

RESUMO

O problema da falta de recursos hídricos adequados para agricultura vem se intensificando nos últimos anos, tornando-se necessário o uso de águas com relativamente alta concentração de sais para a irrigação das culturas por todo o mundo. Com isso, objetivou-se avaliar a influência da adubação potássica como atenuador do estresse salino sobre as trocas gasosas e eficiência fotoquímica da aceroleira. O cultivo das aceroleiras foi realizado em condição de casa de vegetação no município de Campina Grande, PB, em lisímetros preenchidos com 250 kg de solo de textura franco-arenosa. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da recomendação), sendo a dose correspondente a 100% igual a 19,8 g de K2O por planta ano-1, com três repetições e uma planta por repetição. Foram utilizadas mudas de acerolas cultivar BRS 366-Jaburu, enxertadas sobre o porta-enxerto Crioulo proveniente do jardim de sementes da EMBRAPA Agroindústria Tropical, em Pacajus, CE. A irrigação com água salina (condutividade elétrica de 3,8 dS m-1) comprometeu as trocas gasosas e a eficiência fotoquímica das plantas de acerola. A adubação potássica não foi eficiente na redução do estresse promovido pela salinidade da água em plantas de aceroleira.

Palavras-chave:
Malpighia emarginata; estresse salino; fisiologia; fruticultura

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