INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma condição sistêmica que pode causar retardo da resposta tecidual frente a uma lesão. Diversos estudos têm apontado o laser como importante ferramenta terapêutica para o auxílio do processo de reparo tecidual. Contudo, poucos estudos foram realizados com o emprego de LED (Light Emitting Diode). Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da terapia com LED (λ = 945 ± 20nm) de baixa intensidade sobre tecido epitelial de ratos diabéticos em processo de reparo. MÉTODOS: Para tal, foi realizada a indução de diabetes experimental em 20 ratos machos (Wistar), com administração de 40mg/kg, por via endovenosa, de mono-hidrato de aloxana diluído em solução tampão. Após 14 dias, os animais foram submetidos à incisão tecidual na região dorsal, seguida de sutura e divididos em grupo-controle (GI e GIII, 3 e 7 dias pós-lesão, respectivamente), e grupo-tratado com LED (GII e GIV, 3 e 7 dias pós-lesão, respectivamente). Os animais do grupo tratado (n = 10) foram irradiados de forma transcutânea, em duas sessões (30 minutos e 48 horas pós-lesão). RESULTADOS: O número de fibroblastos foi significativamente maior no GIV em relação ao GIII. CONCLUSÃO: Considerando o aumento do número de fibroblastos (análise quantitativa) e o adequado fechamento da lesão (análise qualitativa), pode-se concluir que houve um efeito positivo da terapia LED na região do infravermelho próximo sobre o processo de reparo, após 7 dias de lesão tecidual em animais diabéticos (GIV).
LED; Reparo tecidual; Diabetes mellitus