RESUMO
Este estudo explora os Estudos Culturais Físicos como um campo de interlocução para o desenvolvimento de uma investigação colaborativa e teoricamente informada, que possa contribuir para o ensino e a pesquisa na educação física brasileira. A partir da abordagem autoetnográfica, revisitamos as maneiras pelas quais experiências distintas com os Estudos Culturais Físicos tocaram (e tocam) nossas identidades, imprimindo marcas que nos (re)constroem em ações de docência, pesquisa e intervenção social. As narrativas que decorrem desse esforço colaborativo carregam desafios que (re)significam experiências ou aspectos anteriormente inexplorados em nossas subjetividades, oferecendo-nos a possibilidade de repensar e reestruturar nossas práticas de embodiment. Por fim, ao compartilharmos nossas narrativas na interlocução com os Estudos Culturais Físicos, entendemos esse campo (epistemológico, ontológico e metodológico) como profícuo para o diálogo com a educação física no contexto brasileiro.
PALAVRAS-CHAVE
Estudos Culturais Físicos; cultura; embodiment; autoetnografia