RESUMO
Os formadores de professores deparam-se com políticas que visam enquadrar seus horizontes de compreensão e critérios de ação. Ao mesmo tempo, esses formadores envolvem-se em práticas que permitem formas de adaptação pessoal e mudança social. Em meio a essa ambivalência, este artigo faz uma reflexão crítica sobre a descolonização das políticas e práticas que circunscrevem os formadores de professores. Para tanto, discute a crise da universidade e, a seguir, analisa a subjetivação docente, a subalternação docente e as práticas de resistência. Tal discussão é feita por meio de argumentos propostos principalmente por autores do Sul Global. A principal conclusão é que os formadores de professores precisam de consciência crítica sobre como homogeneizar discursos e políticas padronizadoras legitimam a subalternidade docente e, por sua vez, como eles precisam mobilizar processos de formação que promovam práticas pessoais e coletivas de resistência.
Palavras-chave:
Formação de professores; Política educacional; Descolonização