RESUMO
No texto, buscam-se aproximações criativas com imagens e sons em tipos de cinema para os quais a imagem não é um enunciado, e que solicitam uma lógica da sensação não discursiva e não uma lógica da significação. Com entrecruzamentos da filosofia e das artes, faz-se germinar o conceito de i-margem, argumentando que a educação em suas textualidades e escritas merece ser olhada como um espaço-tempo de efetuação de outros possíveis que não perpetuem a reprodução, o ideal do mesmo e a tomada de posição diante da vida com base em ideias moralizantes, intolerantes e universais. Inspirando-se na pedagogia das coisas de Pasolini e na didática do como não ser visto de Steyerl, ambos cineastas, a i-margem coloca em movimento intensidades de uma educação do deslocamento e da invisibilidade.
Palavras-chave:
Imagem; Filosofia da Diferença; Gesto; Pedagogia