RESUMO
Analisamos a história de vida de quatro educadoras, militantes no combate à ditadura civil-militar brasileira, nos anos de 1960-1970. Por meio de suas memórias buscamos entender suas trajetórias de formação, desvelando as principais influências no que concerne às instituições, ideias e perspectivas presentes em seus processos de formação política. Interessou-nos compreender a definição de suas posturas como mulheres, militantes e profissionais. Utilizando a história oral como suporte empírico, vislumbramos o entrelaçamento de vidas construídas com base em uma teia de sociabilidade na qual confluem instituições como a família, escolas públicas e privadas, Igreja católica, entidades e partidos políticos, universidade e agentes a serviço do estado ditatorial. Depreende-se por meio do estudo que a militância da juventude parece ter-se tornado marca indelével de suas experiências como professoras que creram na transformação da juventude e em seu papel na transformação da sociedade.
PALAVRAS-CHAVE
história da educação; militância política; vidas de professoras; memórias; educação e ditadura civil-militar