O artigo apresenta as relações entre as categorias infância, adultez e velhice, estabelecendo sua correlação econômica, política e social. Retoma a lógica histórica a respeito das relações sociais entre as categorias e discute as consequências do aumento do número de idosos em relação à escassez de crianças, apontando os riscos causados por esse desequilíbrio. Por meio do conceito de contrato geracional, destaca o papel do investimento nas crianças, e em seu trabalho escolar, como uma vantagem para a sociedade como um todo, uma vez que os resultados do trabalho serão visíveis posteriormente. A argumentação busca, sobretudo, inserir as crianças em seu papel histórico como participantes e contribuintes da sociedade.
infância; contrato geracional; participação social