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Ensino remoto não é “ensino”?

¿LA ENSEÑANZA REMOTA NO ES “ENSEÑANZA”?

RESUMO

As disputas pela significação de ensino em um cenário de pandemia que inviabilizou a realização presencial das atividades escolares mobilizaram a escrita deste texto que tem como objetivo provocar reflexões sobre o que está sendo entendido por “ensino” quando o “ensino remoto” é significado como algo “menor” do que o presencial. Aportes pós-estruturais sustentam o argumento de que essas disputas articulam concepções realistas de conhecimento e projetam uma ideia genérica e idealizada de totalidade e de igualdade, além de favorecerem a produção de esquemas normativos que organizam as formas de pensar a escolarização. Tentativas de controle sobre aquilo que pode ser ensinado/aprendido, gerando constrangimentos para que docentes e estudantes se percebam como alteridade e se realizem como presença. Sem a pretensão de oferecer soluções definitivas, são apresentadas reflexões que decorrem de interpretações sobre os processos de ensinar e aprender suscitadas pelos aportes pós-estruturais.

PALAVRAS-CHAVE
currículo; pós-estruturalismo; vazio normativo; ensino

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