O ensaio é um diálogo sobre cientometria e seus efeitos. O ponto de partida é o artigo de Eunice Trein e José Rodrigues (2011). Contestamos o argumento da escassez presente no post scriptum, mas endossamos a ideia de que o conhecimento tem sido tratado como uma mercadoria. Sugerimos, também, uma distinção entre o produtivismo e a produtividade. Ademais, recolhemos indícios e evidências, bem como revisamos parte da literatura nacional e internacional, corroborando o cerne da crítica dos autores e aprofundando alguns pontos. O foco da nossa crítica à norma produtividade é que o modelo de avaliação e valorização está equivocadamente baseado no prestígio do periódico e em critérios quantitativos ou convencionais, sendo carente de parâmetros qualitativo-epistêmicos, podendo gerar o produtivismo.
cientometria; produtividade; produtivismo; qualidade da pesquisa