RESUMO
A arquitetura da Política Educativa Chilena (1990-2014) é analisada em seu Marco Curricular Nacional e Bases Curriculares Nacionais, considerando a capacidade epistemológica de suas metáforas utilizadas como recursos de pesquisa. Postula-se que o acoplamento da subsidiariedade, subsídio para a demanda do currículo técnico, induz à validade da racionalidade técnica. A pesquisa documental, com uma técnica hermenêutica, evidencia a persistência da racionalidade técnica que teve início com a reforma educacional de 1965. O período da ditadura teria aprofundado e aperfeiçoado nos governos da Concertação, causando um efeito de ajuste da ordem escolar com a ordem neoliberal. A magnitude da desigualdade educativa exige que a política educacional garanta o direito à educação.
PALAVRAS-ChAVE
política educativa chilena; política curricular chilena; currículo técnico; direito à educação