RESUMO
Este estudo tem como foco discutir as relações do livro didático com políticas curriculares, com base em uma concepção de currículo como enunciação cultural. Argumenta-se que esse material pedagógico é partícipe de disputas pela significação da educação e do currículo, problematizando uma perspectiva representacional que o toma como materialização de disputas e sentidos que o antecedem. Discute-se a visão estereotipada numa leitura do estereótipo como fetiche, como estratégia discursiva que funciona como aparato de poder em função de sua ambivalência. Defende-se que o livro didático é uma produção híbrida que participa da produção curricular e, como currículo, é enunciação cultural.
Palavras-chave:
Livro Didático; Políticas Curriculares; Fetiche; Discurso; Currículo