RESUMO
A avaliação das escolas e das políticas educativas vem assumindo um papel central cuja emergência e expansão não conhece desaceleração. Considerando a autoavaliação da escola, desenvolvemos um estudo de caso, num agrupamento de escolas de Portugal, procurando conhecer as representações dos professores relativamente à equipa de autoavaliação e aos impactos de seu trabalho. Os dados foram coletados com a aplicação de um inquérito a 217 professores e a realização de 16 entrevistas semiestruturadas. Concluímos que a autoavaliação estava centrada na equipa que a dinamizava, com fraco envolvimento dos professores e pouco impacto no desempenho desses profissionais. Desenvolvida em resposta às pressões externas de avaliação, das escolas e das políticas educativas, a autoavaliação não foi ainda capaz de promover todo o seu potencial de melhoria.
PALAVRAS-CHAVE:
autoavaliação da escola; equipas de autoavaliação; professores